terça-feira, 24 de outubro de 2017

Evitar discussão no trânsito é sempre recomendável.


Nascemos sem trazer nada, morremos sem levar nada...
E, no meio do intervalo entre a vida e a morte, brigamos por aquilo que não trouxemos e não levaremos... Pense  nisso: priorize a família e os amigos. Viva mais, ame mais, perdoe sempre e seja mais Feliz.


terça-feira, 10 de outubro de 2017

Uma historia

Quantas vidas já descansam
Na tenra e doce morte,
Há vidas que não se cansam
De seguir ainda aporte
Se a vida predomina da bravura
No bronze, no mármore esta a sorte
Vivendo assim, nessa loucura
Deixando de lado a astuta morte
Ame, seja solidario
Respeite sua familia
Ajude o nescessitado
Transforme sua ilha
Viva em seu porto seguro
Morra, não morrerá seu passado
Na morte, morre o futuro
Seu legado será endossado
Ainda que estirado estejas
Entre rosas, risos e lagrimas
Na linha ainda lutas, pelejas
Enfim aqui jaz você agora
Nos corações ficam a saudade
No mármore, sua memoria
Na sua intensidade de vida
Ficará a sua historia.
A imagem pode conter: céu e nuvem

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Assim continua a historia

Observando Abdara e suas transformações há algum tempo, uma ave bela e formosa passou a acompanhá-la de longe em suas viagens para visitar o amante, e decidiu também vigiá-la enquanto humana. Era uma ave estrangeira, que estava ali de visita para conhecer novas espécies, pois sempre ouvira dizer que nas terras da Gália, do Egito e da Tessália encontraria animais e aves diferentes, criadas pelos diversos deuses locais. Qual não foi sua surpresa num belo dia observar aquela espécie formosa e bela, cortando os ares a sua frente e passou a segui-la de longe sem se deixar notar. Mas o que a ave não sabia é que na verdade Abdara era uma bruxa daquela cidade, uma bruxa inexperiente, esposa de Hiparco, e uma bela mulher que se transformava numa grande e imponente coruja, formosa e sedutora.
Áquila era seu nome, de família nobre, uma águia-imperial que vive nos mais altos montes do continente europeu, uma ave portuguesa. Aquila Adalberti é uma ave soberba, de grandes dimensões, apresentando uma envergadura de asas que pode atingir os dois metros, uma espécie difícil de se observar, que vive a mercê dos seus hábitos discretos e da inacessibilidade de muitos dos locais onde vive. Por isso a facilidade de observar Abdara sem ser notada. Áquila observará a transformação de Lúcio em um burro, ficou intrigado com a transformação e passou também a observa-lo. Viu o ataque dos saqueadores a casa de Hiparco e quando os mesmos fugiram levando os burros. Aquila passou a acompanhá-los de longe, vendo e ouvindo a gritaria de Lúcio que não se conformava com aquela situação. Durante algum tempo Áquila acompanhou sem saber o que fazer, com toda aquela confusão. Havia se esquecido de Abdara, a bruxa, que ao notar o saque em sua casa e o sumiço dos burros não se preocupou, pois sabia que mais cedo ou mais tarde tudo voltaria ao normal. Mas Áquila não pensava assim, imaginou que aquela transformação, sem as pétalas da rosa fosse para sempre. Vendo o tamanho do sofrimento que os humanos os infringiam, precisava fazer alguma coisa. Não havia rosas por ali! Ele ouvirá que as pétalas desta bela flor os trariam de volta.  Foi então que Áquila percebeu que Lúcio havia feito duas marcas no chão com a pata dianteira, uma ao contrário da outra e ficou imaginando o que seria. Será que está tentando mostrar um caminho, uma solução?
Foi então que Áquilla se lembrou de um lugar no qual sobrevoou no Marrocos tempos atrás enquanto visitava parentes naquele país. A águia imperial é uma ave de rapina exclusiva do
Mediterrâneo Ocidental, vivendo entre Portugal e o Marrocos.  Áquila percebeu que as marcas feitas no chão por lúcio tinha o mesmo formato das montanhas do Marrocos, que formava o vale das rosas e tratou de voar para lá. Lúcio mesmo sem querer e sem saber indicará o lugar.
Áquila sabia que o vale estava muito longe dali. Teria que atravessar dois países para chegar ao Marrocos, para ele era fácil, pois voava por sobre as nuvens evitando assim correntes de ar contrário, aproveitando o ar quente que o faria planar sem gastar muita energia. Durante a viagem de Áquila, Lúcio um pouco mais conformado com a situação já não discutia e não brigava tanto, somente observava e imaginava o quanto o ser humano era desumano, inclusive ele. Enquanto não encontrava as pétalas e já sem tanta pressa encontrou tempo e paciência para meditar. Enquanto isso Áquila voava como um raio, e quando batia as asas o som ecoava como de um trovão. Chegando ao vale procurou pela rosa mais formosa e tratou logo de arrancá-la retornando num piscar de olhos. Ao reencontrar a manada tratou logo de se apresentar a Lúcio, contando a ele que acompanhará todo o seu sofrimento durante dias até ver a marca dos seus cascos invertidos no chão, lembrando-se do vale das rosas que tem o mesmo formato. Foi então que Lúcio contou a ele o significado daquela marca, pois compreendeu por contraste e com a aridez reta e seca do “não” humano o consentimento dos burros era complexo e sinuoso carregado de possibilidades. Continuando ainda Lúcio “imaginei uma letra de fácil desenho e desenhei na terra já que não dispunha naquele momento de lápis nem papel e precisava simplesmente marca-lá na terra com os pés. Uma letra que com sua forma simples e completa, apontasse e convivesse a infinitude da aceitação. Inventei assim a letra “S” que inventou a palavra “sim”.
Áquila prestou bem atenção naquelas palavras e pôs-se a pensar durante alguns minutos. Então virou-se para lúcio e disse, linda a letra que inventaste “S” de solidariedade, de sentimento, pois foi o que senti ao vê-lo transformado em um burro. “S” de salvação, pois me dispus a ir buscar as pétalas tão longe para te salvar. “S” de sabedoria, pois foi o que adquiristes durante o tempo em que esteve burro, e finalmente “S” de sagacidade, pois é o que terás daqui adiante. E assim Áquilla se despediu de Lúcio e retornou para casa. E a letra “S” se tornou uma das mais importantes do alfabeto português, ocupando a décima nona posição em homenagem aos dezenove dias que Lúcio viveu como burro.

Sandro Alex Batista de Sousa

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Morte, morte...

Dizem que a morte não é nada
É apenas adormecer e sonhar
Se é passar pra outra sala
Ninguém voltou pra nós falar

A morte é arisca
Chega sempre sem avisar
Toma pra si a nossa vida
Deixando outras vidas a chorar

Muitos morrem vivos, lentamente
Deixando por aqui, ela passar
Olham a vida da nascente
Esquecendo dela aproveitar

Morre vivo quem deixa de amar
Quem esconde sentimentos
Quem não sai a viajar

Quem não ouve, quem não lê
Quem não doa, quem não semeia
Que assiste e finge que não vê

O óbito já foi vencido
Não precisamos por ele temer
Será sempre enaltecido
Quem a vida souber viver.

SandroAlex

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Democracia!!???

E venceu a corrupção
Democracia, sim vivemos uma. Liberdade. Temos!!?? Sim, temos podemos gritar #foratemer a hora que quisermos e nada nos acontecerá. Mas e o que adianta? Ele não sai, nada muda. Penso que é por que não queremos. Temos força. Por que engolir tanto sapo destes golpistas famigerados, um pior que o outro. Ontem me decepcionei ainda mais com essa pseudo bancada evangélica, onde so tem canalhas, nenhum ungido do Senhor, disso tenho certeza. Podemos retira-lo sim, imagine você. Uma greve de caminhoneiros. Todas as rodovias fechadas, desabastecimento total, falta de combustível, um caos. Podemos nos unir e colocar #praforatemer, basta querermos, podemos mudar o Brasil.

SandroAlex

Poema de morte

Morte, oh morte,
você que já foi vencida...
nos meus sonhos, a minha sorte
é ter a vida enaltecida
Sei que a morte chega cedo
deixando vidas em ruínas
Mas viver como um remedo,
é viver sem vida ainda
Os que amo, continuarão vivendo,
levados por esta vida de ilusão,
vão pela vida correndo
buscando viver sem alusão
Eu mesmo, da morte não tenho medo
pois sei que ali estarei em paz
O problema é que neste enredo
Quem lembrara daquele, que na sepultura jaz!
Muitos rirão, e rindo esquecerão os vossos,
E eu ali num infernal desprazer;
Pois a terra cobrirá meus ossos
Na fria tumba, sem vingança ter!

SandroAlex